São Paulo, sexta-feira, 19 de setembro de 1997![]() |
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Quadro de instabilidade é único consenso
MARTA SALOMON
Sem estratégia definida, a oposição comemorou a expectativa de um segundo turno nas eleições. Mas os aliados do presidente FHC insistiram em que a possibilidade de uma vitória no primeiro turno não está descartada porque os adversários da reeleição não estão escolhidos. "Todo mundo bate no presidente e nós não batemos em ninguém porque não sabemos direito quem vão ser os aliados e os adversários", observou o presidente do PFL, deputado José Jorge (PE). "A nossa estratégia é ganhar no primeiro turno e ela continua de pé", sustenta o senador Teotonio Vilela Filho, presidente do PSDB. O presidente do PMDB, Paes de Andrade (CE), diz que a pesquisa fotalece a corrente que defende a candidatura própria do seu partido. "A pesquisa diz que o presidente enfrentará um segundo turno em qualquer circunstância", disse. Partidários de Itamar Franco (sem partido) também se animaram. "A pesquisa reforça a hipótese de ele sair candidato", disse o ex-ministro e amigo de Itamar, Henrique Hargreaves. A oposição continua dividida sobre a conveniência de lançar um candidato único para disputar a eleição com FHC depois que Luiz Inácio Lula da Silva apareceu como o mais forte adversário da reeleição, com 22% ou 23% das intenções de voto. "No nosso ponto de vista, a pesquisa fortalece a tese de que Lula é o candidato mais forte para unir a esquerda numa aliança mais ampla", afirmou o presidente do PT, José Dirceu. Texto Anterior: Oposição a FHC é mais forte entre os mais escolarizados Próximo Texto: PFL quer vetar candidato em inauguração Índice |
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