São Paulo, sexta-feira, 19 de setembro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Clubes levam diversão a sério
DENISE BOBADILHA
"Em primeiro lugar, o iniciante precisa de uma indicação de um membro de algum clube", diz Urban. Mesmo em casas mais "populares" como a Torture Garden, a ausência de listas não elimina o risco de ficar para fora. Lá, um rígido "dress code" indica quem pode ou não entrar. Nesse ponto entra a etapa que pode ser tão dolorosa para o calouro quanto a verdadeira experiência SM: a compra de um vestuário adequado. Para os homens, sem a opção de um bustiê de couro, o custo de um traje pode não sair por menos de R$ 500. São camisas em PVC, sungas de couro e, para quem topa, acessórios bizarros, cheios de metal e borracha. Duas feiras de barganhas de roupas SM acontecem mensalmente em Londres. Vestido e preparado, o iniciante tem que ter outra coisa em mente. Frequentadores de clubes SM levam muito a sério a sua diversão. Ninguém irá tocar ou conversar com outra pessoa se não for solicitado. Se alguém estiver incomodando, é retirado gentilmente por seguranças. Violência, só para o prazer. (DB) Texto Anterior: Filme põe chicote nas mãos dos mocinhos Próximo Texto: Clichês tornam longa cômico Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |