São Paulo, domingo, 21 de setembro de 1997
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DEPOIMENTO 2

"Em 1985, aos 16, cuidei de um bebê que se apegou tanto a mim que me chamava de 'mamãe'. Eu também me envolvi, inclusive com o pai dele, com quem tive um caso.
Todo mundo ficou sabendo na cidade, que era pequena, no Paraná, menos a mulher dele.
Um belo dia, ela soube. Eu acordei e ela estava na cozinha com a cunhada e uma faca de cozinha na mão, pronta para pular em cima de mim. Queria me matar.
Fui embora, mas ele é apaixonado por mim até hoje. Até uns quatro anos atrás ainda mandava recado, mas aí quem não quis mais fui eu.
Atualmente, eu tenho um bebê e uma babá, mas não tenho marido. Se tivesse, tomaria cuidado com os dois.
Homem, sabe como é, não pode ver um par de pernas e uma bundinha durinha.
Se o cara, além de sem-vergonha, é bonitinho, a babá se engraça.
A primeira babá do meu filho era desse tipo, bem exibida. Usava uns shorts tão curtos que eu fiz ela colocar uniforme.

Solange Cousseau, 28

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