São Paulo, domingo, 21 de setembro de 1997
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'Magnetoterapia' eleva venda de artigos

DA REDAÇÃO

Nem artesanato nem brinde promocional. O empresário Katsuyuki Abematsu, 50, escolheu fabricar produtos terapêuticos com magnetos.
Há dez anos, ele começou produzindo sandálias plásticas recheadas com pastilhas de ímãs. Hoje, fabrica 30 itens em sua empresa, a Terumi, no Jabaquara (zona sudoeste de São Paulo). Palmilhas, colares, cintos e calcinhas fazem parte do catálogo.
Esses produtos vêm na esteira da difusão de tratamentos alternativos, como a "magnetoterapia", que recomenda o uso de magnetos contra dores.
'Os pólos do ímã atuam nos mesmos pontos utilizados na acupuntura", explica o médico e especialista Jougi Takahashi, 43.
O aumento do número de adeptos da terapia atraiu os fabricantes. "Só de sandálias, vendemos 8.000 por mês", diz Abematsu, que tem 14 funcionários. O artigo custa até R$ 10.
A Terapia Magnética, de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), também entrou na área. "O principal produto é um massageador, feito com cordas e esferas magnéticas (R$ 10)", diz Terezinha Yoshimura, 57, dona.
O negócio é conhecido de longa data das multinacionais, como a Nikken, que fabrica, há 15 anos no país, colchões e travesseiros magnéticos. "A procura cresceu 10% este ano", diz Sérgio Kozuka, 31, assessor comercial. O colchão mais simples sai por R$ 440 (para casal).
Para entrar na área terapêutica, o empresário deve tomar precauções, como procurar especialistas. "Alguns usuários reclamam, porque os produtos são padronizados e não atendem a necessidade de cada um", diz o médico Wu Tou Kwang, 47, do Hospital das Clínicas de São Paulo e diretor do Ceata (Centro de Estudos de Acupuntura e Terapias Alternativas).

Onde encontrar - Ceata: (011) 883-3544; Nikken: (011) 745-4666; Terumi: (011) 276-6768; Terapia Magnética: (011) 458-3504.

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