São Paulo, segunda-feira, 22 de setembro de 1997
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PF permite arma em vôo a serviço

ROGERIO SCHLEGEL
DA REPORTAGEM LOCAL

A Polícia Federal, órgão que tem se envolvido com maior frequência em incidentes relativos ao porte de arma, diz que hoje seus homens podem portar armas a bordo só quando a trabalho, mas vê essa definição como "relativa".
"Somos policiais até quando estamos de férias. Se houver um problema e souberem que sou policial, vão me procurar. O policial é punido caso se omita frente a uma ocorrência", diz Viviane da Rosa, assessora de comunicação da PF.
Ela questiona a segurança da arma que viaja no porão do avião. "Com quem estará mais segura: com um policial treinado com gente sem preparo, no porão?"
Viviane diz que, se há malas que somem no transporte pela companhia aérea, há possibilidade de extravio da arma. "Se isso acontece, o policial sofre sindicância e tem de se explicar", afirma.
Segundo a PF, o diretor-geral Vicente Chelotti distribuiu circular interna dizendo que a exceção que beneficia policiais federais continua em vigor e lembrando que, em aviões, a arma deve ser carregada sem munição e junto ao corpo.
O órgão entende que devem ser respeitadas as normas que exigem que o policial armado se identifique no balcão do check-in e comprove que está em serviço.
(RSc)

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