São Paulo, segunda-feira, 22 de setembro de 1997
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Boeing quer voar mais longe com seu novo bijato 777/300

ERNESTO KLOTZEL
ESPECIAL PARA A FOLHA

O novo Boeing-777/300, versão alongada do modelo original 777/200 (que a United utiliza na rota São Paulo-Miami), foi apresentado pela primeira vez em 8 de setembro na fábrica da Boeing em Everett (Seattle).
A cerimônia, conhecida como "rollout", reuniu executivos da Cathay Pacific (primeira a receber o jato em maio de 1998), All Nippon Airways, Japan Airlines, Korean Airlines, Malaysia Airlines, Singapore Airlines, Thai Airways International e Asiana.
Algumas delas estiveram envolvidas nos primeiros estudos que culminaram com a decisão, em 1990, de lançamento do básico Boeing-777/200, um jato de tecnologia avançada e com capacidade intermediária entre os modelos 767/300 e 747/400.
Encomendas
As entregas do modelo original estão longe de ter atingido a metade das encomendas em carteira. Os executivos da Boeing estimam que alguns operadores asiáticos optem pela troca dos modelos 200 pelos 300.
Desde sua decisão de lançar o 777, o fabricante de Seattle sempre enfatizou que o novo jato seria, além do maior e mais espaçoso bijato do mundo, uma concepção de projeto de extrema flexibilidade quanto à possibilidade de "crescer" em termos de alcance.
Isso depende apenas da potência das turbinas dos três grandes fabricantes: Pratt & Whitney e General Electric, dos EUA, e a britânica Rolls-Royce.
Em agosto, a carteira 777 da Boeing contabilizava 323 encomendas de 25 companhias. Só 85 aeronaves foram entregues.
A cadência de produção deverá ser acelerada para satisfazer as encomendas, entre as quais estão 51 modelos 777/300, comprometidos desde 1995.
Foi quando All Nippon, Cathay Pacific, Korean Airlines e Thai Airways encomendaram 31 aeronaves. A Japan e a Malaysia encomendaram as outras 20.

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