São Paulo, quarta-feira, 24 de setembro de 1997
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Diversidade caracteriza novos elencos

FABIO SCHIVARTCHE
DA REPORTAGEM LOCAL

A diversidade da música brasileira se expressa nos lançamentos dos novos selos. Há desde a música pop da cantora Cris Braun, do selo Fullgás, de Marina Lima, até as canções de roda do Nordeste da banda Véio Mangaba e suas Pastoras Endiabradas, aposta do selo de Gilberto Gil.
Em todos os casos, a gratidão é a mesma. "A escolha do selo foi o reconhecimento de pessoas que valorizaram nosso trabalho de resgate do universo mítico brasileiro. Se o Gil não nos encontrasse, ficaríamos perdidos no interior do país sem gravar o CD (com lançamento previsto para outubro)", diz o compositor e vocalista da banda, Walmir Chagas.
Cris Braun, que começou a carreira cantando e tocando violão em bares do Rio, acredita que o selo permite o amadurecimento do artista.
"É perigoso jogar um cara novo em uma grande gravadora. Há o risco de ele se perder e desvirtuar seu trabalho em função da pressão do mercado", afirma. "No selo, há tempo para que o artista forme seu estilo."
Além do Véio Mangaba e da cantora Adriana Maciel, o selo Geléia Geral vai lançar em breve o disco da cantora indiana Meeta Ravinda, radicada no Brasil desde o início dos anos 70.
Ela canta músicas brasileiras (como "Asa Branca" e "Se Eu Quiser Falar com Deus", essa do próprio Gil) em português, mas com instrumentos e arranjos típicos de seu país.
Em seguida, está nos planos o lançamento de um single de Leoni, ex-Kid Abelha.
O selo ZFM Records, de Martinho da Vila, está negociando o "passe" do grupo de pagode Só Preto sem Preconceito, que pode lançar novo disco em 98.
(FS)

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