São Paulo, quarta-feira, 24 de setembro de 1997
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Prática é requisito necessário

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Em boa parte das carreiras de informática o problema é o mesmo: a formação acadêmica garante vasto embasamento conceitual, mas pouca preparação prática para a atividade profissional.
"Quando saí para estagiar, eu tinha conhecimento de lógica de programação, mas nunca tinha usado um computador de grande porte antes", diz Rosa Maria Gomes, 29, analista de sistemas da Pepsi, formada em Processamento de Dados no Mackenzie.
A dificuldade está em as universidades fornecerem conhecimento atualizado das ferramentas a serem usadas. O ritmo acelerado das inovações tecnológicas faz com que o conhecimento técnico seja efêmero e difícil de acompanhar.
Segundo Rosa Maria, "se você for uma pessoa passiva, que prefere uma mesma rotina, não irá se dar bem na área. É preciso aprender de forma rápida e constante."
Os cursos técnicos podem suprir necessidades de aprendizado em curto prazo e o autodidata tem boas chances de colocação.
Para Glauco Galves Bordin, 22, formado em Ciências da Computação no IME (Instituto de Matemática e Estatística da USP), "um analista de sistemas formado pode trabalhar como programador, mas estará sendo mal utilizado, enquanto alguém apenas com curso técnico terá dificuldade de chegar a cargos de administração em informática."
Glauco é analista de sistemas de uma firma de pagers e foi presidente por quatro anos do IMEjr, empresa júnior do IME.

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