São Paulo, sábado, 27 de setembro de 1997 |
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Tasso acha que esquerda não apoiará Ciro
PAULO MOTA
"O Ciro fala o oposto deles. Ele não tem nada a ver com partidos como PSB ou PDT, que são partidos carcomidos pelo tempo. Se algum dia você ver o Ciro falando em perdas internacionais, eu rasgo o meu diploma", disse Jereissati. O governador cearense disse também que considera legítima a tentativa de Ciro se lançar como candidato à Presidência da República. "O Ciro é brilhante e talentoso, pode aspirar a qualquer cargo no país", disse. Jereissati afirmou que a saída de Ciro do PSDB e o ingresso no PPS (Partido Popular Socialista) não vai interferir na amizade e na relação política que os dois nutrem há 11 anos. "Eu respeito a opção do Ciro. Continuo sendo seu amigo e admirador. Os nossos projetos são mais comuns do que diferentes e acredito que mais cedo ou mais tarde nos encontraremos na mesma casa", diz Jereissati. Na opinião do governador cearense, a saída de Ciro deve ser vista como uma grande perda, mas também como um alerta para o exercício de uma autocrítica interna do PSDB. "O nosso partido está sendo chacoalhado, movimentado, mas isso é bom. Acho que temos cometido alguns erros e já está na hora de uma autocrítica. São erros em consequência de sermos um partido de governo." Adesão Cinco deputados estaduais tucanos do Ceará, entre os quais Manuel Veras, líder do governador Tasso Jereissati (PSDB) na Assembléia Legislativa, e Mauro Benevides Filho, líder do PSDB -filiam-se amanhã aos PPS, em Fortaleza, acompanhando o ex-governador Ciro Gomes. Também vão se filiar ao PPS a mulher de Ciro, Patrícia Gomes, vereadora em Fortaleza, e Cid Gomes, prefeito de Sobral (CE) e irmão do ex-governador. Texto Anterior: Ciro evitou Arraes no dia decisivo Próximo Texto: Sérgio Motta faz críticas ao PMDB e ao PT Índice |
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