São Paulo, sábado, 27 de setembro de 1997 |
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Aparelho fica 10 horas mudo
MAURÍCIO RUDNER HUERTAS
"Em alguns dias, o telefone (prefixo 63) fica mudo durante 10, 12 horas", afirma. "Na Telesp, dizem que há problemas técnicos e que eles foram solucionados, mas tudo se repete dias depois." Segundo a publicitária, a impressão é de que os problemas se agravam em dias de chuva. "Há chiados insuportáveis, que tornam impossível uma conversa em tom civilizado", diz. "Quando eu ligo para algum lugar, não preciso nem falar que sou eu, pois o barulho já me denuncia." Uma variação no volume da voz do interlocutor também é percebida durante as conversas. "A pessoa vai sumindo do outro lado da linha", afirma. As atendentes da Telesp sugeriram troca do aparelho. "Fiz isso três vezes. Na quarta vez, desisti", conta. "Acho um absurdo o que acontece com os telefones." O telefone celular, que poderia ser uma solução, não resolve. "Isso é trocar seis por meia dúzia. O outro é pior." (MRH) Texto Anterior: A telefonia em SP Próximo Texto: Linha cruzada tira privacidade Índice |
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