São Paulo, sábado, 27 de setembro de 1997 |
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Linha cruzada tira privacidade
MAURÍCIO RUDNER HUERTAS
"Falaram que o problema era o meu aparelho sem fio, mas nem esses telefones modernos eu tenho", protesta. Vasconcelos afirma que, às vezes, é preferível ligar do orelhão da rua onde mora do que dividir as suas conversas com os bisbilhoteiros da linha cruzada. "Tenho mais privacidade no telefone público do que na minha própria linha residencial", diz. "Prefiro ouvir os motores dos carros e as buzinas a ter que aguentar estranhos do outro lado da linha." O comerciante afirma que algumas vezes também seu telefone não funciona. "Não fica completamente mudo, mas ouço permanentemente aquele sinal de ocupado", explica. Além dos problemas no telefone residencial, ele enfrenta transtornos na linha comercial (prefixo 257). "Na minha loja, o telefone amanhece mudo e começa a funcionar perto da hora do almoço", diz. "É temperamental." (MRH) Texto Anterior: Aparelho fica 10 horas mudo Próximo Texto: "Não recebo chamadas" Índice |
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