São Paulo, sábado, 27 de setembro de 1997
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'Barulho não me deixa ouvir'

DA REPORTAGEM LOCAL

O ruído é constante no telefone de prefixo 246 de Maria Helena Tavares, 38, diretora-financeira de uma loja de confecções em Santo Amaro (região sul de São Paulo).
Segundo ela, a interferência na conversa às vezes é tão grande que a impede de ouvir o que diz o interlocutor.
Helena afirmou que também tem dificuldades para conseguir fazer ligações. Ela disse que já procurou a Telesp algumas vezes, mas foi informada de que não havia problema na linha.
"Eles me disseram que eu devia solicitar um técnico e que, para isso, eu teria de pagar a visita".
A empresária Mara Cristina do Nascimento Ferreira, 31, que mora em Santo Amaro, também tem problemas com o telefone de prefixo 246. "O barulho às vezes é tão grande que a gente quase não ouve nada", disse.
Mara afirmou que, com frequência, é grande a demora para conseguir linha, e o telefone costuma dar sinal de ocupado sem estar sendo utilizado. "Houve um domingo em que as pessoas tentaram ligar para cá durante um dia inteiro e não conseguiram", disse.

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