São Paulo, sábado, 27 de setembro de 1997 |
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Financeiras estão mais cautelosas Afirmação é do diretor-geral da Servloj GABRIEL J. DE CARVALHO
O motivo, segundo ele, é que tanto consumidores quanto financeiras adotaram maior cautela nos níveis de endividamento a partir do segundo trimestre de 97. O reflexo disso no índice de 180 dias ocorreria, portanto, só neste final de ano. Uma das cautelas adotadas pelas financeiras, afirma Queiroz, foi quanto aos prazos. Quanto maior o número de meses do financiamento, maior o risco de calote. Em novembro de 96, diz ele, o plano médio nos financiamentos de eletrodomésticos chegou a 10,9 meses. Agora, já caiu para 6,5 meses. Nas novas políticas de crédito adotadas, afirma Queiroz, são importantes os investimentos das financeiras em tecnologia. Quando o atendimento ao consumidor que quer comprar a prazo não dispõe de um sistema de dados informatizado, o risco de inadimplência é sempre maior. Se há um computador ao lado, a crítica do crédito é feita de imediato e o risco diminui, diz o diretor da Servloj. O levantamento da Servloj mostra que, para o índice médio de 8,90% nos atrasos acima de 180 dias, a Grande São Paulo aparece com 6,94%, o interior de São Paulo com 7,32%, toda a região Sudeste com 9,68%, e o Sul do país, com 11,19%. Por setor, o índice de calotes é maior no ramo mole (basicamente vestuário) porque financiamento de roupa e calçados em geral é feito por consumidores de baixa renda. Nos atrasos de 1 a 30 dias, agosto de 97 acusou 29,83%, contra 22,13% no mesmo mês de 96. Aqui o índice é elevado, mas boa parte dos clientes acaba acertando as contas. Texto Anterior: FHC assiste a nova parceria da Odebrecht Próximo Texto: Livro propõe modelo de integração energética Índice |
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