São Paulo, sábado, 27 de setembro de 1997 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Rio é capital cênica do Brasil em outubro
ANNA LEE
Além dos teatros Carlos Gomes e Glória, o festival ocupará as ruas do centro, os Arcos da Lapa (centro), o Arpoador (zona sul) e o Teatro Armazém (na zona portuária do Rio). "Queremos levar o teatro para a rua. Não tem sentido eventos como esse acontecerem em salas fechadas a preços altíssimos", disse o diretor artístico do festival, Fábio Ferreira. O grupo francês Les Arts Sauts mostrará suas arriscadas piruetas num grande trapézio, de 21 metros de altura, montado na praça dos Arcos da Lapa. Os bailarinos-atletas desenvolvem suas acrobacias em pleno vôo, sobre as cabeças dos espectadores. O ator e performer catalão Marcel Antúnez Roca vai apresentar, no Armazém 3, o espetáculo "Epizoo", que pretende fazer uma reflexão sobre as relações do homem com a tecnologia. Roca apresenta-se vestido apenas com um short e mantém o corpo e o rosto interligados por fios e estruturas metálicas que se conectam com um computador. A máquina ordena os movimentos do ator. "Nosso objetivo é mostrar o vigor da criação teatral. Colocar as pessoas em contato com o que há de novo em teatro contemporâneo. Não fazemos restrições", disse Ferreira. O grupo mineiro Galpão adaptou para o festival sua encenação de "O Doente Imaginário", clássico de Molière, para apresentá-la na rua, em espetáculo noturno. Este ano, o Rio Cena Contemporânea está fazendo parceria com o Festival Internacional de Buenos Aires, que começa dia 2 de outubro. Algumas peças serão apresentadas nas duas cidades, como "Fim de Jogo", do brasileiro Rubens Rusche, uma versão do texto de Samuel Beckett. Texto Anterior: Município não foi escolhido Próximo Texto: Bailarinos israelenses flutuam no Sul do país Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |