São Paulo, domingo, 28 de setembro de 1997
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Desafio de IDIOMAS

LUIZ CESAR PIMENTEL e
RODRIGO BERTOLOTTO

LUIZ CESAR PIMENTEL; RODRIGO BERTOLOTTO
DA REPORTAGEM LOCAL

Além de rivalidade e de situação oposta no Brasileiro, Palmeiras e Corinthians levam a campo nesta tarde treinadores que se impõem com dialetos bem diferentes

Um fala por meio de metáforas: sentir o perfume do clube, o adversário é uma bomba, e o jogo, um processo. O outro prefere termos mais fortes: teme que os jogadores "chulepiem" durante as noites de folga e prega a "falta tática".
São, respectivamente, o corintiano Joel Santana e o palmeirense Luiz Felipe Scolari, que se enfrentarão esta tarde no Morumbi.
Além do vocabulário, os dois treinadores já fixaram suas formas de direção nos times.
O carioca Santana, auxiliado pelo gerente de futebol, Paulo Angioni, quer na base da conversa implantar o conceito gerencial de qualidade total na equipe.
Conceito que esbarra em seu próprio estilo, que alterna gritos de cobrança e afagos no trato com os jogadores, e que os faz referirem-se a ele como "paizão".
Por sua vez, Scolari conseguiu que as equipes de base do Palmeiras decolassem, para poder utilizar futuramente as revelações no time, fórmula que usou no Grêmio.
Indo melhor até que o time profissional, as equipes infantil e juvenil palmeirenses lideram o Paulista, e o time junior é vice-líder.

LEIA MAIS sobre o jogo à pág. 4-4 e sobre o Brasileiro da pág. 4-3 a 4-6

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