São Paulo, segunda-feira, 29 de setembro de 1997
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Publicitário quer mais propaganda no comércio

DA REPORTAGEM LOCAL

A guerra de preço do comércio -considerada há pouco tempo a ferramenta mais importante para conquistar o consumidor- perdeu força.
Para competir em condições vantajosas, o lojista, é claro, não pode se esquecer do preço, mas tem de estar muito mais atento aos pontos que podem diferenciá-lo da concorrência.
A análise é de Paulo Queiroz, diretor de mídia da DM9DDB Publicidade, que discutiu na última quarta-feira na Folha "A Propaganda do Varejo".
Antes do Plano Real, diz, a briga pela redução de preços poderia não ser tão onerosa para o comércio, pois uma simples aplicação no mercado financeiro poderia cobrir eventuais perdas.
Mas, com a estabilização da economia, considera Queiroz, as margens de lucro diminuíram, a concorrência aumentou e o consumidor quer mais do que preço -quer produto com qualidade e ser melhor atendido.
É aí que entra a propaganda. "A tarefa das agências é ajudar o anunciante a encontrar um diferencial competitivo e a estabelecer qual deve ser o seu posicionamento no mercado."
Queiroz diz que poucos varejistas estão hoje atentos a isso. De qualquer forma, a participação do comércio no mercado de propaganda -estimado em R$ 10 bilhões em 96- aumentou de 23% em 1993 para 27% neste ano.

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