São Paulo, segunda-feira, 29 de setembro de 1997 |
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Resistência é cultural
FÁTIMA FERNANDES
"É uma alteração de layout e de cultura da disposição das mercadorias", diz Fernando Simioni Jr., gerente da linha de sobremesas da Refinações de Milho Brasil. A empresa, conta, está tentando convencer os supermercadistas brasileiros de que a experiência -colocar a massa de bolo próxima da cobertura- feita pela matriz, a CPC International, nos EUA deu certo. A rede Barateiro acredita. Para aproximar o coador do pó de café, a empresa deslocou o coador da seção de não-alimentos para a de alimentos. Parece fácil, mas não é, pois envolve uma mudança na cultura de operar da loja e do consumidor, dizem especialistas. A rede de supermercados carioca Zona Sul considera que essa é, porém, uma tendência. Tanto que estuda para breve a troca de lugar de produtos nas gôndolas. Para Fortunato Leta, diretor da empresa, esse movimento é mais do que uma simples mudança de produto na prateleira, pois altera também o conceito de compra da empresa. O comprador, diz, será forçado a pensar em adquirir produtos que se complementam e não mais em uma só mercadoria. (FF) Texto Anterior: Produto troca de lugar e venda cresce 10% Índice |
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