São Paulo, segunda-feira, 29 de setembro de 1997 |
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A verdade e a mentira
INÁCIO ARAUJO
Mas o filme suscitou, também ele, uma pergunta que não quer calar: até que ponto é lícito usar os poderes da imagem para promover uma colagem entre fato e ficção, de modo a demonstrar uma tese? A questão é mais que lícita. No cinema contemporâneo, a distinção entre falso e verdadeiro é a preocupação central (ver o cinema do Irã). Quando transita entre um e outro sem grande angústia, Oliver Stone corre, de fato, o risco de, ao indagar sobre a verdade, enunciar uma mentira. (IA) Texto Anterior: CLIPE Próximo Texto: NYC Ballet mostra a inovação do clássico Índice |
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