São Paulo, segunda-feira, 29 de setembro de 1997
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Bergen amarga 275 dias de chuva

LUIZ HENRIQUE RIVOIRO
DO ENVIADO ESPECIAL

Antigo porto viking e capital da Noruega entre os séculos 12 e 13, Bergen (220 mil habitantes) é a segunda maior cidade do país.
O lugar respira cultura -orgulha-se de ser a cidade natal do compositor Edvard Grieg e de ter acolhido as primeiras experiências teatrais de Henrik Ibsen-, tem uma bem conservada arquitetura medieval e é recheado de simpáticos restaurantes e bares.
O trem é o melhor meio para quem vai de Oslo a Bergen e, de lá, toma algum barco para os fiordes Sogne, Aurlands e Hardanger. São sete horas de viagem cruzando o país em meio a estações de esqui e bucólicas vilas. A passagem custa 490 coroas.
Estar em Bergen, no entanto, significa estar molhado. A cidade, que fica às margens do mar Báltico, tem um dos índices pluviométricos mais elevados do mundo: 275 dias de chuva ao ano.
Praticamente não existe um período em que não chova. Por isso, um casaco impermeável, um guarda-chuva e um par de botinas são essenciais. Normalmente chove, venta, faz sol, volta a chover, volta a ventar e volta a fazer sol no mesmo dia. Tais condições climáticas, tão adversas ao turista, não devem impedir caminhadas pelas estreitas e escorregadias ruas.
Perder-se pelas ruelas de Bryggen -o bairro medieval-, caminhar observando as janelas e jardins das casas e comer um despretensioso sanduíche de salmão no mercado de peixes do porto são o que há de melhor para fazer.
Para quem estiver interessado em viajar, uma dica é consultar o calendário de eventos. Concertos e festivais são frequentes.
(LHR)

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