São Paulo, terça-feira, 30 de setembro de 1997
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Comissão vota emenda sobre serviço civil obrigatório

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado vota amanhã proposta de emenda constitucional do presidente da Casa, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que institui o serviço civil obrigatório no país.
A emenda, apresentada há um ano, não acaba com o serviço militar obrigatório. Ela cria a opção do serviço civil para os isentos (mulheres e eclesiásticos) ou dispensados do serviço militar e para os homens que "alegarem imperativo da consciência" para não desempenharem atividades militares.
O motivo alegado pode ser decorrente de religião ou de convicção filosófica ou política. O presidente do Senado afirmou que, com a criação do serviço civil obrigatório, o serviço militar ficará "reduzido à quantidade ínfima de que as Forças Armadas precisam".
Para ACM, a criação do serviço civil obrigatório pode minimizar o problema do desemprego no país. Segundo ele, jovens serão obrigados a fazer cursos e estágios em áreas carentes do país, como saúde e direito, e vão se profissionalizar.
"Dessa forma, o país vai enriquecer seu cidadão e dar a ele uma oportunidade de profissionalização", afirmou. O senador disse que conheceu o sistema adotado na França, quando visitou aquele país, há cerca de um ano, e adaptou-o para a realidade brasileira.

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