São Paulo, terça-feira, 30 de setembro de 1997
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São Paulo criará fundo de aval para empréstimos do Proger

Bancos estatais vão cobrir parte das garantias

MAURO ARBEX
DA REPORTAGEM LOCAL

O governo do Estado de São Paulo deve criar, até o final deste ano, um fundo de aval para o Proger (Programa de Geração de Emprego e Renda), criado pelo governo federal em 95 e que financia projetos de micro e pequenos empresários interessados na montagem ou modernização de negócios.
Um dos principais problemas do programa, segundo o secretário de Emprego e Relações de Trabalho do Estado de São Paulo, Walter Barelli, é a exigência de garantia de 33% do valor financiado -além de 100% do bem adquirido para o negócio.
As microempresas podem financiar até R$ 30 mil e as pequenas, até R$ 50 mil. Os recursos são liberados pelo BB (Banco do Brasil) e CEF (Caixa Econômica Federal).
"O fundo de aval deve assumir essa garantia de 33% para a empresa", afirmou Barelli, que participou ontem em São Paulo de seminário internacional sobre as relações do trabalho.
Representantes da CEF e do governo paulista fizeram uma reunião na última sexta-feira para discutir a formação do fundo.
O fundo teria a participação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que entraria com 50% dos recursos; Nossa Caixa-Nossa Banco (banco estadual de São Paulo), com 20%; e Banco do Brasil ou CEF, com os restantes 30%.
O ministro do Trabalho, Paulo Paiva, que também participou do seminário, defendeu a extinção do juiz classista na Justiça do Trabalho brasileira. Segundo ele, o juiz classista ainda é resquício de um modelo de Estado autoritário e corporativista.

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