São Paulo, quarta-feira, 22 de abril de 1998 |
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Barriga cheia Numa reunião recente do PTB, o deputado Philemon Rodrigues (MG) dedicava-se ao seu esporte predileto, que é reclamar do governo federal, quando resolveu criticar também a ida de Paulo Paiva do Ministério do Trabalho para o do Planejamento. Segundo Philemon, ao perder a Agricultura para o PPB, o PTB ficou sem representante no governo. Segundo seu argumento, Paiva, embora filiado, não entrava no cota do partido. - Ele, na realidade, é da cota pessoal do PHG, o Partido do Hélio Garcia (ex-governador de Minas), não é do PTB - esbravejou Philemon. Nisso, alguém gritou: - Ô, Philemon, não seja ingrato! Philemon parou, surpreso, enquanto a voz vinda do fundo da sala completou, provocando gargalhadas nos presentes: - De todos nós aqui, você foi o único a indicar um delegado do Trabalho quando o Paulo era ministro. Texto Anterior: Reviravolta na política; Negociação dura; Confusão garantida; Limitação prática; Pacote indigesto; Becas rebeladas; Bruxa solta; Privatização paulista; Fica o registro; Menor poder de fogo; Esquerda desafinada; Dança dos números; Puxador de votos; A conferir; Potencial inexplorado Próximo Texto: Infarto mata aos 43 anos Luís Eduardo Magalhães, líder do governo na Câmara Índice |
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