São Paulo, quarta-feira, 22 de abril de 1998
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Luís Eduardo era hipertenso

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O deputado federal Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA) tinha hábitos alimentares e uma rotina de trabalho que o tornavam passível de problemas cardíacos.
Ele fumava dois maços do cigarro "Charm" por dia, sempre acompanhados por cafezinho. Era hipertenso e já havia passado mal quando era presidente da Câmara (1995/97), quando os médicos detectaram alta taxa de colesterol.
Na votação do dispositivo que permite a quebra da estabilidade do servidor público por mau desempenho, em julho de 97, quando o governo venceu por um voto, o deputado foi medicado no plenário por aumento de pressão.
Por recomendação médica, aos poucos ele vinha tentando administrar o uso da bebida. Trocou o uísque por vinho branco e, depois, para vodca sueca. Ultimamente, contentava-se em tomar champanhe. O líder não escondia a dificuldade de dormir sem beber.
Durante o Congresso constituinte (1987/88), Luís Eduardo, um dos líderes do grupo conservador, se excedia na bebida, algumas vezes perdendo o controle em público. Apesar da orientação médica, ele não deixava de comer carne vermelha. Havia diminuído o sal.

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