São Paulo, quarta-feira, 22 de abril de 1998
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Software dá o tom do jogo

DA REPORTAGEM LOCAL

Se o técnico é considerado o cérebro de um time, o mesmo vale para o programa de computador, responsável pela atuação dos robôs-jogadores.
Além de toda a tecnologia envolvida para um jogo de robôs, um programa entra em cena para que a bola role no campo e chegue ao gol do adversário.
Cada time tem o seu respectivo programa. É nele que estão embutidas as informações sobre a estratégia do jogo.
"O programa é o Zagallo do time", diz Anna Rillo, responsável pelo desenvolvimento do programa do Futepoli, que vai representar São Paulo na 1ª Copa Brasil de Futebol de Robôs.
O programa, desenvolvido para funcionar em "Windows NT", dá as informações do que o time vai fazer. Esses dados são enviados para outro módulo que traduz o comando de tática para o comando de controle dos motores dos robozinhos. A informação do controle dos robôs é enviada via radiofrequência para os jogadores. Eles, por sua vez, recebem e processam a informação.
Tacômetro na roda
Os robôs do time Futepoli, da Escola Politécnica da USP, têm um tacômetro em cada roda. Eles são capazes de detectar a velocidade e a distância em centímetros.
Nessa jogada, o papel do homem está no desenvolvimento do programa de computador.
O programa também é responsável pela tomada de decisões, como ataque, defesa, chute a gol e cobrança de faltas, com o objetivo de marcar gols e sair vencedor.

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