São Paulo, domingo, 14 de junho de 1998 |
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Clima infantil dá lugar à ferveção quando o sol se põe
PAULO SAMPAIO
Em comum, elas têm o som (sempre bate-estaca), o exibicionismo nas pistas de dança e a surpreendente preferência pela água em vez do álcool (para não estragar a "dieta de proteínas"). O grau de perversão varia. Na casa noturna Mannequins Dance Palace, havia muito musculoso descamisado, mas não se chegavam às vias de fato. A principal atração ali era uma enorme pista giratória, onde os "buffs" rodavam pegando quem estava parado em volta. "É uma exibição constante", diz o bancário Fred Reherman, 28, um dos mil homens na festa, que estava com o namorado, o gerente de marketing Christopher Berni, 24. Eles vieram da Carolina do Norte e foram à festa de uniforme: short vermelho, camiseta regata branca com detalhe em azul e colar do Mickey. "Por que estamos iguais? Porque somos fabulosos. Todos nos aplaudiram na parada", diz Reherman. Já no Parliament House, o mais antigo hotel gay de Orlando, com 25 anos de "atendimento especializado", a arquitetura em "L" do prédio facilita o "cruising" ("pegação"). (PS) Texto Anterior: Frequência cresce a cada ano Próximo Texto: Turistas brasileiros passam por 'ativistas' Índice |
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