São Paulo, domingo, 14 de junho de 1998 |
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Seleção nota igualdade de forças
ALEXANDRE GIMENEZ; HUMBERTO SACCOMANDI; JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO; MARCELO DAMATO; MÁRIO MAGALHÃES
"Pelo que vi, o grupo é equilibrado. Tanto faz quem pegarmos na próxima fase. Não será um jogo fácil", afirmou o goleiro Taffarel. "O equilíbrio é tanto que um país que pode disputar o título, como a Itália, tem de se contentar com o que aconteceu, com o empate com o Chile", disse Zagallo. Enquanto o treinador brasileiro dizia não ter visto nenhum "bicho-papão" entre os candidatos a adversário do Brasil nas oitavas-de-final, o coordenador Zico afirmou que "preferia encontrar a Itália só na final". "O futebol italiano é sempre competitivo", justificou. Na primeira rodada do Grupo B as quatro equipes exibiram algumas de suas qualidades e defeitos. A Itália mostrou, como sempre, uma disciplina tática impecável no primeiro tempo contra o Chile, que fez o gol na única chance que teve nessa etapa. Mas deixou clara a falta de criatividade de seu setor ofensivo e se mostrou mais frágil do que se esperava na defesa. "Não é costume dos italianos sofrer gols em bolas lançadas na área", afirmou Zico. Contra o Chile, os dois gols saíram de cruzamentos para a área. Já o Chile mostrou boa movimentação, toque de bola rápido e a perigosa dupla de ataque Za-Sa (Zamorano e Salas). Mas sofre com uma defesa desorganizada, que frequentemente "esquece" a marcação e avança para o ataque. Num desses lances saiu o primeiro gol italiano. Camarões é um time jovem, que alia velocidade e força, além de alguns talentos individuais. Mas sofre com a falta de experiência. E a Áustria faz uma marcação muito forte, com muita movimentação, mas sem nenhuma virtude particular. (AGz, HuSa, JCA, MD e MM) Texto Anterior: Zagallo já vê a Itália como rival Próximo Texto: Leonardo ganha vaga de Giovanni Índice |
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