São Paulo, domingo, 14 de junho de 1998
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Inverno é tempo quente para sorveteria

VINÍCIUS PRECIOSO
DA REPORTAGEM LOCAL

Quem imagina que inverno não é hora de pensar em sorvete está enganado. Meses que antecedem a primavera são ideais para adquirir uma franquia de sorveteria.
Todo o processo de treinamento e montagem do local dura, na maioria das redes, dois meses para ser concretizado. Por isso, se o contrato for assinado no início de julho, em meados de setembro a loja já deve estar pronta para abrir.
Nesse caso, o começo das atividades vai coincidir com o princípio da alta temporada de sorvetes.
"Durante a primavera, o movimento começa a esquentar, mas ainda é tranquilo. É a hora ideal para aprender a lidar com o negócio e se preparar para o verão", afirma Jorge Profeta, 35, master-franqueado da Massera, rede argentina de sorveterias que desembarcou neste ano no Brasil.
A Massera pretende abrir dez franquias até o fim de 1998. O franqueado recebe treinamento, e um arquiteto acompanha a construção da nova sorveteria.
A rede aposta na receita diferenciada de seu produto para driblar a concorrência. "Nosso sorvete é fabricado artesanalmente na Argentina, usando produtos naturais", explica o master-franqueado.
Outra sorveteria aberta para franquias é a La Basque. "Oferecemos aos franqueados treinamento e ajuda na montagem da loja", diz Cristiane Ponte, 27, diretora de marketing e franquia. A rede possui 46 lojas em todo o Brasil.
"Cantinho do café"
Para não sofrer com a baixa nas vendas durante o inverno, a La Basque sugere aos franqueados que montem o "cantinho do café", como é chamado o local da sorveteria em que são servidos pão de queijo e bebidas quentes.
Experiência com o inverno é o que não falta para a Stuppendo. Os empreendedores começaram o novo negócio em maio de 1996.
"Queríamos saber como era o movimento de uma sorveteria no inverno. Foi muito bom, pois, quando chegou o verão, estávamos prontos para o aumento das vendas", afirma Leila Sanches, 45, proprietária da loja.
A Stuppendo não adota o sistema tradicional de franquias. "Realizamos parcerias. Os interessados entram com uma parte do investimento; nós, com o restante e a administração", explica Eduardo Sanches, 24, outro proprietário.
A Stuppendo está analisando sete propostas de parcerias. A Liolà, outra rede de sorveterias, aposta no conceito de gelateria para vencer a concorrência.
"Além de sorvetes, servimos cafés e doces. Todas as lojas possuem um espaço para o cliente se sentar e tomar o sorvete calmamente", diz Alessandro Altobelli, 49, proprietário.
(VP)

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