São Paulo, quarta-feira, 17 de junho de 1998
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A lateral, agora, é o caminho mais curto para os gols

MELCHIADES FILHO
EDITOR DE ESPORTE

As laterais têm salvado a lavoura nesta Copa de pouco ataque.
Importante: só estão incluídas nessa contagem as assistências perfeitas (lançamentos e cruzamentos) ou arrancadas individuais que redundam em gols.
O índice (64%) é muito superior, por exemplo, ao verificado no Paulista-98 (48%), um campeonato muito mais ofensivo (a média de gols foi de 3,56).
A equipe de Zagallo serve de bom exemplo do que está acontecendo na França. Todos os seus cinco gols brotaram das laterais.
Tremenda diferença em relação ao time de Parreira, que cozinhava a partida em banho-maria e dependia, basicamente, de infiltrações de Romário pelo miolo da defesa. Em 1994, a seleção fez 11 gols para chegar ao título. Só 4 (36%) surgiram das beiradas.
Não à toa, o lateral Cafu aparece como o melhor jogador do Brasil neste Mundial, o único brasileiro no Júri Folha.

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