São Paulo, quarta-feira, 17 de junho de 1998 |
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Com que roupa eu vou?
ALINE SORDILI
Valia tudo. De fabricar um chapéu de espuma a pintar as unhas com as cores da seleção. Quem não teve tempo providenciou uma fitinha verde e amarela, que podia ser comprada por R$ 1 nas barraquinhas do centro. Os camelôs eram os mais animados e os mais produzidos. Serviam de vitrines de seus produtos. Especializado em produtos sazonais, Dorival Pereira dos Santos, 54, vendeu ontem, das 5h30 às 10h, 180 bandeiras de plástico do Brasil na sua banca na ladeira Porto Geral. Segundo ele, a média diária é de cem bandeiras/dia. Os irmãos Flávio Francisco, 19, e Walter Francisco Jr., 24, pretendiam assistir ao jogo em Santo André (SP), onde moram. Mas só Flávio estava "a caráter" para o jogo. Depois de um compromisso profissional, o pernambucano Sebastião Aguiar, 37, vestiu a camiseta da seleção. Seu kit completo, que custou R$ 10, incluía camiseta, fita e boné -tudo comprado na galeria Pajé, também no centro. "Não dá para comprar no Anhangabaú em dia de jogo, cobram muito caro", dá a dica. Selma Barbosa e suas filhas Fernanda e Viviane vestiam camisetas amarelas patrocinadas pelo banco onde trabalham. Elas erraram por pouco. Apostaram em 3 x 1. Texto Anterior: Da letargia à festa em segundos Próximo Texto: Um espetáculo muito especial Índice |
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