São Paulo, quarta-feira, 17 de junho de 1998
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Enquanto isso...

no Vietnã
Lojas de eletrodomésticos registram crescimento de 20% nas vendas de aparelhos de televisão e rádio desde o início do Mundial. Em Ho Chi Minh, a antiga Saigon, réplicas em metal da Copa do Mundo são vendidas pelo equivalente a US$ 10.

em Bangladesh
Revoltados com a baixa produção de energia elétrica no país, o que impede parte da população de acompanhar os jogos pela TV, torcedores invadiram e depredaram usinas. Especialistas russos já foram contratados pelo governo para consertas as máquinas.

no Iraque
O chefe da missão da ONU (Organização das Nações Unidas) no Iraque, Richard Butler, australiano, tirou "férias" no país para assistir aos jogos da Copa. Ele mandou instalar um televisor e um receptor de satélite no quarto de seu hotel, em Bagdá.

em Camarões
O administrador da Penitenciária Central de Iaundé, Pong Moni, liberou a compra de aparelhos de TV para que os detentos acompanhassem a Copa. Os trabalhos forçados foram suspensos durante todo o Mundial. "Eles são seres humanos", disse Moni.

na Inglaterra
Operadores da bolsa de valores de Londres, a mais movimentada da Europa, decidiram parar durante o jogo da Inglaterra contra a Tunísia. A diretoria da bolsa havia orientado os operadores a tentar conciliar o futebol com as transações financeiras.

na Alemanha
Uma estação de rádio de Berlim lançou uma linha telefônica para atender mulheres "abandonadas" pelos maridos e namorados fãs do futebol. A emissora promete oferecer às mulheres "jovens e charmosos cavalheiros para uma noite inesquecível".

na Argélia
Balões usados na festa de abertura da Copa cruzaram o mar Mediterrâneo e foram parar em um pequeno povoado, perto de Argel. As forças armadas entraram em alerta, pensando ser um ataque de fundamentalistas do Grupo Islâmico Armado.

na Venezuela
Irene Sáez, candidata à presidência nas eleições de dezembro, prometeu que, se for eleita, levará a seleção venezuelana à Copa de 2002. "Se a Nigéria pode, também podemos", disse. A Venezuela é a 114ª do ranking da Fifa e nunca jogou um Mundial.

na Bósnia
Soldados da Otan (aliança militar ocidental) em campanha de paz no país vêm interrompendo suas atividades para assistir aos jogos da Copa. Como se trata de uma força multinacional, o interesse pelos jogos varia de acordo com as seleções envolvidas.

na Tailândia
Após a vitória da Nigéria sobre a Espanha, produtores tailandeses de arroz ofereceram uma remessa do produto para a concentração nigeriana na França. A Nigéria é uma das maiores importadoras de arroz da Tailândia -compra 500 mil toneladas/ano.

no Egito
O consumo de energia elétrica no país cresceu 3% neste mês, de 9.645 a 9940 megawatts. "O motivo só pode ser a Copa", disse Mustafá Seweidane, do departamento de energia. Segundo estimativas, 79% das residências do país têm aparelhos de TV.

no Equador
A eleição presidencial acontece no dia 12 de julho, coincidindo com a final da Copa. Preocupado com a ausência das pessoas convocadas para trabalhar no pleito, o tribunal eleitoral promete não chamar em eleições futuras aqueles que comparecerem no dia 12.

na China
O jornal "Xinmin Evening News" relatou ontem a morte de um torcedor chinês, por derrame cerebral, após um gol da França sobre a África do Sul. O homem, de 40 anos, caiu no chão depois de comemorar o gol. Médicos não conseguiram reanimá-lo.

no Irã
A Justiça adiou para o dia 25 a terceira audiência do processo que julga o prefeito de Teerã, Gholamhossein Karbaschi, acusado de corrupção. O motivo: a sessão estava marcada para domingo, quando a seleção iraniana enfrenta os EUA, em Lyon.

na Etiópia
O governo aproveita os altos índices de audiência dos jogos da Copa na TV para fazer publicidade de sua atuação no confronto territorial contra a Eritréia. Entre um jogo e outro, a propaganda faz duras críticas ao presidente eritreu Isayas Afewerki.

na Iugoslávia
Os choques na Província separatista do Kosovo geraram um pedido de deputados alemães para que a Fifa excluísse a seleção iugoslava da Copa. A entidade que dirige o futebol rejeitou a proposta. Alemanha e Iugoslávia estão no Grupo F do Mundial.

no Japão
Segundo a emissora pública NHK, 60,5% dos aparelhos de TV do país estiveram ligados durante o jogo contra a Argentina, no domingo. O índice é recorde na transmissão de eventos esportivos para o Japão desde 1968, quando começou a estatística.

na Tunísia
O presidente Zini Al-Abidine Ben Ali decretou folga de todos os servidores civis nos dias de jogos da seleção na França. O primeiro "feriado" foi anteontem, quando a Tunísia enfrentou a Inglaterra. O próximo será no dia 22. O adversário, a Colômbia.

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