São Paulo, quarta-feira, 24 de junho de 1998 |
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Novo sistema salva micro 486 da sucata
LUCIA REGGIANI
O mais difícil foi conseguir memória extra para o IBM Aptiva K-93, um 486DX2 de 66 MHz, que saiu de fábrica com 8 Mbytes de RAM, disco rígido de 540 Mbytes, leitor de CD-ROM de 2X, fax/modem de 14,4 mil bps e assim ficou. Com 16 Mbytes de memória, o 486 ainda levava uma eternidade para abrir o "Word 5" ou o "Corel Photo Paint 5" no "Windows 3.1", daí a decisão de formatar o disco e eliminar problemas ocultos. Exercício de paciência A instalação do novo sistema no disco zerado foi um exercício de paciência: levou 2h21. Desse total, 35 minutos foram bem gastos na escolha de componentes. É bom lembrar que, mesmo escolhendo a instalação típica, o "Win98" deixa configurar os componentes. Quem não pretende criar páginas para a Internet pode prescindir do "FrontPage Express" e economizar 4,4 Mbytes, por exemplo. Num disco magro, pequenas economias contam. Deixei de lado porta-arquivos, recursos de acessibilidade, Hyper Terminal, medidor de recursos, suporte multilíngue etc. Mas não abri mão de nenhum recurso multimídia, dos joguinhos ("Paciência" incluída) e dos novos temas para a área de trabalho. No final das contas, o "Windows 98" e seus parangolés tomaram metade do disco rígido. Não reclamei. Até porque só precisei responder, com o mouse, a duas perguntas no restante da instalação. Instalado, o sistema reconheceu o monitor (tomado emprestado de um micro Compaq) como desconhecido e instalou um driver, achou o modem e ajudou a configurar o acesso à Internet. Abrir e fechar programas, que era um parto doloroso no 3.1, ficou aceitável no 98. O "Explorer 4", que costuma deixar lento até um Pentium II com "Windows 95", funcionou sem grande esforço, agora que integra o 98. Instalei mais alguns programas e o 486 aguentou firme. Se continuar com essa vitalidade toda, é capaz de ganhar um modem novo. Texto Anterior: Jeitão não muda muito Próximo Texto: Lupa ajuda a ver melhor Índice |
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