São Paulo, sexta-feira, 26 de junho de 1998
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A ira Dunga

Reunião sela trégua entre jogadores
Uma reunião de emergência entre os jogadores da seleção brasileira resultou num compromisso de todos para que cessem as críticas públicas de uns aos outros e em relação ao esquema tático empregado pelo técnico Zagallo. Depois da derrota diante da Noruega, anteontem, a insatisfação que já existia entre vários atletas foi verbalizada em público. Rivaldo e Ronaldinho, por exemplo, trocaram farpas sobre a inoperância ofensiva da equipe. O encontro da trégua de ontem, realizado na concentração da equipe em Ozoir-la-Ferrière, mostrou que Dunga continua como o principal líder do time. Foi o volante quem conduziu a reunião. Pediu um basta à "lavagem de roupa suja" e ouviu dos colegas o pedido para que voltasse a comandar o time com gritos no jogo decisivo de amanhã contra o Chile, pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo. Contra os noruegueses, um jogo depois de ter sido criticado pelo exagero nas broncas, o capitão havia adotado um estilo "light", silencioso. Já no treino de ontem à tarde, ele voltou a gritar. "Este é um momento em que ninguém pode mais ficar procurando álibi, buscando se isentar ou ficar apontando culpados. Na seleção, eu venho dizendo isso há anos, ou ganhamos todos, ou afundamos todos", disse o jogador à Folha.
PÁGINAS 4 a 7

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