São Paulo, sexta-feira, 26 de junho de 1998 |
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"Dolittle" é Peter Pan ao contrário
MÔNICA RODRIGUES COSTA
A vantagem de filmes como este, que faz referência a "O Fantástico Dr. Dolittle", de 67, é que funcionam como um respiradouro em relação ao lugar-comum, mesmo que o tema seja tratado na forma de comédia e que esses filmes integrem a ideologia dominante dos ensinamentos ao público infantil. O médico Dolittle leva uma vida normal e bem-sucedida, com a mulher e duas filhas, e está prestes a fazer o grande negócio de sua vida. Mas surge o passado -o cachorro Lucky atravessa o caminho do médico, que quase o atropela, e os dois se comunicam. O que seria um dom para Dolittle é visto como delírio pelos seus pares humanos. Mas ele atravessa o que todos consideram anormalidade e prova à sociedade que é possível ter conversas com o cão Lucky (dublado deliciosamente por Tom Cavalcanti), um tigre, um cavalo, dois ratos e um porquinho-da-índia. A moral da história fica a cargo do pai de Dolittle, que reprimiu o filho na infância e agora se vê diante da neta, que tem a mesma tendência do médico para um comportamento diferente. Vovô Archer Dolittle aprende a lição da vida e aceita a menina. (MRC) Filme: Dr. Dolittle Produção: EUA, 1997 Direção: Betty Thomas Com: Eddie Murphy Quando: a partir de hoje, nos cines Marabá, Iguatemi 1 e circuito Texto Anterior: Keitel e Cameron Diaz vivem suspense em 'Amor Alucinante' Próximo Texto: Em "A Espada Mágica", heroína supera magia e parte para ação Índice |
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