São Paulo, sexta-feira, 26 de junho de 1998 |
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Em "A Espada Mágica", heroína supera magia e parte para ação
MÔNICA RODRIGUES COSTA
Depois do sucesso de "Space Jam" em 96, que mistura desenho animado com atores reais, a Warner produz seu primeiro desenho de longa-metragem, "A Espada Mágica - A Lenda de Camelot". Sensível ao presente, o filme marca uma nova atitude do gênero feminino. A protagonista da história de "A Espada Mágica" é a garota Kayley (dublada por Jessalyn Gilsig e cantada por Andrea Corr), que deseja se tornar cavaleira, como seu pai. Esse desejo se fortalece depois que o pai, integrante da Távola Redonda do rei Arthur (Pierce Brosnan), é assassinado pelo ambicioso Ruber (Gary Oldman), numa luta para salvar o reino de Camelot e a espada mágica Excalibur. O desenho apresenta uma nova versão da lenda, que dessa vez não mostra homens fortes em busca do cálice de Graal, mas uma mulher que herda o lugar do pai vingando-lhe a morte. Para vencer, a guerreira conta com a astúcia e a ajuda de um eremita cego, o rapaz Garrett (Cary Elwes e Bryan White), que vive na Floresta Proibida. Ainda que os ingredientes do filme sejam os tradicionais, tanto do ponto de vista do enredo quanto da manufatura do desenho -dos efeitos especiais coloridos e explosivos à caracterização dos personagens-, o desenho diverte e propõe uma nova heroína, que toma atitudes e parte para a ação. Kayley é diferente da Branca de Neve ou da Bela Adormecida, que contam com a a ajuda do destino e da magia para obterem sucesso. Por seu turno, o reino de Camelot amplia a atuação feminina para além do amor ou da magia. Filme: A Espada Mágica Produção: EUA, 1998 Direção: Frederik Du Chau Quando: a partir de hoje, nos cines Olido 1, West Plaza 4, Plaza Sul 2 e circuito Texto Anterior: "Dolittle" é Peter Pan ao contrário Próximo Texto: 'A Trégua' melodramatiza discrição de Levi Índice |
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