São Paulo, sexta-feira, 26 de junho de 1998 |
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Presidente teve treinamento para evitar gafes
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Ao contrário de Ronald Reagan, que teve de aprender a usar palitinhos chineses antes de embarcar, Clinton já seguiu com bons conhecimentos de comida chinesa, adquiridos nos muitos anos em que foi o mais importante cliente do Fu In, o restaurante de Little Rock de seu amigo Yah Lin Trie, agora preso sob a acusação de passar US$ 1,2 milhão em contribuições ilegais para a sua campanha presidencial. Os assessores de protocolo de Clinton insistiram para ele não esquecer que o nome de família dos chineses é o primeiro, de ouvir mais do que falar e de evitar comparações entre a China e os EUA. Ele também foi instruído a não fazer brindes públicos com figuras controvertidas, como fez o seu vice, Al Gore, que apareceu sorridente com sua taça de champanhe elevada junto à do então primeiro-ministro Li Peng, um dos responsáveis pela repressão aos estudantes em 1989, uma imagem que seu adversário na eleição de 2000 certamente usará contra ele. Clinton diz ter lido seis livros sobre política, economia e cultura chinesas nos dias que antecederam a viagem. Seus assessores dizem confiar no seu bom senso e presença de espírito para evitar incidentes constrangedores. Texto Anterior: China recebe Clinton com dança e prisões Próximo Texto: EUA monta 'invasão civil' do país Índice |
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