São Paulo, domingo, 28 de junho de 1998
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Mobiliário incorpora as novidades tecnológicas

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Prepare-se para ter pela frente uma infinidade de escolhas na hora de procurar móveis para equipar um escritório doméstico.
Os fabricantes têm incorporado uma série de facilidades ao mobiliário. Algumas dessas funções ajudam a relaxar a musculatura das pernas e das costas, oferecem apoio aos braços e facilitam a vida de quem passa horas sentado à frente de um computador.
A intenção é aumentar o conforto e evitar erros de postura. No entanto, essas tecnologias representam um acréscimo no preço e nem sempre são indispensáveis para o comprador.
Além disso, sua utilização incorreta pode chegar a prejudicar em vez de corrigir ou facilitar a vida do cliente. A melhor saída para evitar um gasto desnecessário é avaliar realisticamente qual será o uso do equipamento.
Para o professor do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) Fausto Mascia, 39, as regulagens do encosto e do assento e os cinco pontos de apoio que dão estabilidade à cadeira são um bom começo.
A partir daí, os acessórios ficam a critério do cliente, dependendo das funções que ele desempenha durante o trabalho e do tempo que ele dedica às tarefas em casa.
É o caso da regulagem da altura dos braços da cadeira. Essa facilidade ajuda a relaxar a musculatura e facilita a digitação, mas é dispensável para quem não utiliza o computador por longos períodos ou vai usar o escritório apenas para escrever à mão, estudar ou atender o telefone.
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Por mais incrementada que seja uma cadeira para escritório (veja quadro abaixo), ela só vai ser útil se os demais móveis -mesa, suporte para teclado, suporte para micro e iluminação -acompanharem a mesma tecnologia de ponta.
"Não adianta investir na troca de alguns móveis e esquecer de outros. A tecnologia deles só funciona em conjunto."
A maioria dos móveis para escritório encontrados nas grandes lojas é projetada e fabricada segundo as normas ergonômicas da ABNT. Ergonomia é o conjunto de estudos que abordam as relações entre o homem e a máquina.
Segundo Aronovich, a intenção dessas normas é aumentar a produtividade e melhorar a qualidade de vida dos usuários.
É o caso da altura da mesa, que deve ser de 74 cm, e dos cinco apoios das cadeiras, que garantem estabilidade e mobilização para o cliente.

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