São Paulo, sábado, 11 de julho de 1998
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Ieltsin tenta apoio para obter socorro do FMI de US$ 15 bi

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O presidente russo, Boris Ieltsin, passou o dia ontem solicitando o apoio de vários dirigentes ocidentais, antes do início das negociações entre autoridades locais e a missão do FMI (Fundo Monetário Internacional) que chegaria a Moscou.
Ieltsin conversou por telefone com o chanceler alemão, Helmut Kohl, o presidente francês, Jacques Chirac, e o primeiro-ministro britânico, Tony Blair. Mais tarde, ele falou com o presidente dos EUA, Bill Clinton, e o diretor-gerente do FMI, Michel Camdessus.
O objetivo do governo russo era conseguir ontem o maior apoio político possível para convencer o FMI a liberar um socorro financeiro de até US$ 15 bilhões.
As negociações com o organismo internacional se estendem há semanas.
A imprensa econômica russa avaliava ontem que a ajuda externa poderia chegar a até US$ 20 bilhões se forem incluídas contribuições do Banco Mundial, do governo japonês e de bancos ocidentais.
Em sua conversa com Ieltsin, o presidente norte-americano teria se referido ao "alto interesse internacional pelo plano do governo russo para estabilizar a economia do país", segundo divulgou a agência russa "Interfax".
Para Ieltsin, a "decisão do governo russo de lançar um plano com as medidas necessárias para a estabilização econômica deveria encontrar respostas adequadas por parte da comunidade financeira internacional", disse a "Interfax".

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