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Cut Chemist se afasta do funk e aposta nas batidas industriais

DEBORA PILL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Seis anos depois do lançamento de seu álbum de estreia, o DJ e produtor Cut Chemist, dos lendários Jurassic 5 e Ozomatli, solta "Die Cut".

O novo disco sai pelo selo A Stable Sound, do próprio músico, e traz uma experiência mais colaborativa.

"Desde o Jurassic não reunia uma banda para gravar. Gosto de trabalhar com pessoas e histórias musicais variadas", explica em entrevista por telefone à Folha.

O primeiro single, "Outro (Revisited)", é de autoria de Blackbird, rapper veterano de Los Angeles e amigo de Cut.

A musicalidade ficou longe das batidas funk e dos breaks que conquistaram tantos fãs. "É uma mistura de industrial e punk. Essa era a ideia do disco: experimentar sons que nunca havia feito", diz.

O álbum vai além do clima pesado do primeiro single. "Há outros estilos, como folk e rock", conta.

O baixista Lonnie Marshall (Marshall Law e Weapon of Choice) e o baterista Deantoni Parks (The Mars Volta e John Cale) ocupam os ambientes mais roqueiros do disco.

"Deantoni é o melhor baterista que conheço. O que faço nos toca-discos, ele faz na bateria. Preparei bases sampleadas e os músicos tocaram sobre elas", explica.

Os samples nascem de sua admirável coleção de discos obscuros do mundo todo. "Meu foco tem sido Etiópia, Colômbia e Brasil. Estou feliz em voltar a São Paulo. É um ótimo lugar para comprar discos", afirma.

Cut Chemist se apresenta amanhã dentro do festival Sónar, no Anhembi.

Diz ter preparado um show com dois momentos: "Primeiro, terá projeções de filmes antigos. Depois, me apresento com um toca-discos só, mixer, pedal de loop e meus CDs preferidos. A ideia é desafiar minhas próprias habilidades de DJ", adianta.

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