São Paulo, quinta-feira, 06 de maio de 2010

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Sinisterra usa autismo para pensar humanidade

Peça se baseia em caso real de livro de Oliver Sacks

GABRIELA MELLÃO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

De tão encenado na América Latina, o espanhol José Sanchis Sinisterra costuma brincar que é um autor latino-americano.
Do jeito que é solicitado por aqui, logo se dirá brasileiro.
wwSinisterra estreia amanhã "A Máquina de Abraçar", com direção de Malu Galli e interpretação de Mariana Lima e Marina Vianna. O espetáculo é inspirado num caso real, descrito em "Um Antropólogo em Marte", de Oliver Sacks, de uma autista que criou para si uma máquina de abraçar. Retrata a palestra de uma pesquisadora da mente humana cujo tema é uma autista que venceu a incomunicabilidade.
"As coisas saem do controle, e você não sabe mais quem não está conseguindo se comunicar", diz Malu. O autismo é usado como ferramenta para falar da humanidade e da maneira de desenvolver mecanismos para preencher faltas.
Antes do espetáculo, o público percorre uma mostra com vídeos, instalações e esculturas que abrem os sensores, proporcionando sensações difíceis de serem racionalizadas, como as geradas pela peça.


A MÁQUINA DE ABRAÇAR
Onde: Sesc Pompeia (r. Clélia, 93, tel. 3871-7700)
Quando: de qui. a sáb., às 21h30, dom. e fer., às 20h; até 6/6
Quanto: de R$ 4 a R$ 16
Classificação: 16 anos

EXPOSIÇÃO
Quando: de ter. a sáb., das 9h às 21h, dom. e fer., das 9h às 19h30; até 6/6
Quanto: grátis
Classificação: livre




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