São Paulo, sábado, 07 de junho de 2003 |
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ERUDITO Violinista se apresenta em São Paulo no prosseguimento das homenagens aos 50 anos de morte do compositor russo Belkin aprofunda Prokofiev "filosófico"
JOÃO BATISTA NATALI DA REPORTAGEM LOCAL A Orquestra Sinfônica Municipal presta amanhã, às 11h, e segunda-feira, às 21h, uma nova homenagem ao compositor russo Sergei Prokofiev (1891-1953), lembrado pelos 50 anos de sua morte. E o homenageará com rara eloquência musical. O "Concerto nš 2 para Violino e Orquestra" terá como solista Boris Belkin, 55, violinista israelense de origem russa e hoje uma das fortes referências mundiais em seu instrumento. As duas récitas serão no Teatro Municipal e terão ingressos muito baratos (a partir de R$ 10). A regência será de Ira Levin, diretor artístico do teatro. No mesmo programa, a "Sinfonia nš 4", de Dmitri Chostakovich (1906-1975). Belkin tem duas gravações dos dois concertos para violino que Prokofiev escreveu. A primeira com a Sinfônica de Londres, regida por Kyrill Kondrashin. A segunda com a Tonhalle, de Zurique, regida por Michael Stern. Eis os principais trechos de sua entrevista. Folha - Falemos para começar de
Prokofiev. Qual o significado do
"Concerto nš 2" dentro do repertório para violino? Folha - Em "Romeu e Julieta" ele
é bem-comportado. Mas, no "concerto", ele não teria uma relação
lúdica ao contrariar certas regras
da ortodoxia harmônica? Folha - Não seria também o mais
russo dos dois concertos para violino que ele compôs? |
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