São Paulo, segunda-feira, 09 de maio de 2011 |
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CRÍTICA AÇÃO História fantasiosa demais transforma "Velozes e Furiosos 5" em uma comédia ALEXANDRE AGABITI FERNANDEZ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Eis um filme que fala aos sentidos. A audição é aviltada pelo ronco ensurdecedor de motores, ranger de pneus, rajadas de metralhadora e explosões, enquanto a visão é agredida por planos ultrarrápidos e pelo movimento de personagens e carros. Feito para entupir o espectador de ação, "Velozes e Furiosos 5" não resiste a qualquer análise de aspectos como a qualidade da história ou o desempenho dos atores. Melhor vê-lo como comédia. Condenado a 25 anos de prisão, o ladrão de carros Dominic Toretto (Vin Diesel) escapa e vai parar no Rio, onde reorganiza seu bando e se dedica a novos roubos. Nesse Rio de pacotilha, se dá bem, pois, segundo o filme, nenhum policial é honesto. Como a corrupção grassa, o grande rival não é a polícia, mas o chefe do crime, um tal Hernan Reis. Ele só usa terno e gravata, tem sotaque português e o cofre onde guarda sua fortuna está no Batalhão da Polícia Militar, tamanha é a cumplicidade das forças da ordem. Hilariante. Outro ponto alto da farsa é a perseguição final pelas ruas da cidade, tamanha a extravagância. VELOZES E FURIOSOS 5 AVALIAÇÃO ruim Texto Anterior: Italiano aborda a traição com realismo cru Índice | Comunicar Erros |
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