São Paulo, Sábado, 10 de Julho de 1999
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Grupo vem "armado até os dentes'

da Redação


É sufocante. É pesado e violento. É coeso. É tão cruel quanto as mortes cotidianas na periferia -mortes surdas para a classe média, a mesma que consome rap nos EUA e no Brasil.
"Se Deus Vier, Que Venha Armado" é um tiro de bazuca nos policiais, mais assassino que as balas deflagradas por eles. O Pavilhão 9 está mais roqueiro, mais sujo e menos experimental do que em "Cadeia Nacional".
A "limpeza étnica" à brasileira ganha mais um grito de protesto, mas corre o risco de se tornar exatamente isso: mais um. "Otários fardados chamados policiais", dizia a banda em 97. O que dizer em 99? A resposta foi falar sobre tortura, como em "Retrato de São Paulo". (MN)


Avaliação:    


Disco: Se Deus Vier, Que Venha Armado
Banda: Pavilhão 9
Lançamento: Paradoxx
Quanto: R$ 18, em média


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