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Virada Cultural acontece em maio
Terceira edição do evento começa no próximo dia 5, com música e teatro; entre as novidades, estão pistas de dança no centro
Com investimento menor que o do ano passado, festival terá mais de 350
atrações, como Cauby Peixoto e Naná Vasconcelos
ADRIANA FERREIRA SILVA
DA REPORTAGEM LOCAL
A 3ª Virada Cultural já tem
data marcada e parte da programação confirmada. O evento 24 horas começa no sábado, 5 de
maio, com shows, apresentações de DJs e espetáculos de
dança, circo e teatro, que seguem até a tarde de domingo.
Os detalhes do festival, realizado pela Prefeitura de São
Paulo, em parceria com o governo do Estado e a rede Sesc,
foram anunciados ontem, durante coletiva de imprensa que
reuniu o prefeito de São Paulo,
Gilberto Kassab, e o secretário
municipal da Cultura, Carlos
Augusto Calil. Além deles, participaram Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc
São Paulo, Caio Luiz de Carvalho, presidente da SPTuris, e
José Mauro Gnaspini, responsável pelo programa da Virada.
O megaevento terá mais de
350 atrações (a prefeitura não
possui o número exato de artistas) e um investimento de R$ 2
milhões, inferior ao de 2006,
que foi de cerca de R$ 3 milhões. Esses recursos, segundo
Calil, são "adequados para uma
programação que acende a cidade 24 horas".
São esperados mais de 150
mil turistas -dados estimados
pela SPTuris- para acompanhar atividades concentradas,
principalmente, na região central, que terá palcos nas praças
da Sé, Ramos e República, no
vale do Anhangabaú e nas ruas
Vieira de Carvalho, Barão de
Itapetininga e 15 de Novembro.
O subúrbio também será
contemplado, com performances em Guaianazes, Pedreira,
Parada de Taipas e parque da
Juventude, além de unidades
dos CEUs e do Sesc. "Não haverá diferença na programação
do centro e da periferia", afirmou Calil, destacando que Naná Vasconcelos, Mônica Salmaso, Moraes Moreira e Zé Geraldo estão entre os artistas que se
apresentam nos CEUs.
Novidades
A 3ª Virada terá atividades
para todas as turmas, com um
espaço para o rock das décadas
de 70 e 80, na rua Barão de Itapetininga; um palco para dança, no vale do Anhangabaú; atividades de circo, na praça da
República; música instrumental, na praça Dom José Gaspar;
e pistas de dança para a música
eletrônica, no calçadão da 15 de
Novembro.
Esta deverá rivalizar com o
festival Skol Beats, que acontece na mesma noite, no espaço
Skol Beats, no Anhembi. "Será
uma programação de música
eletrônica gratuita e mais democrática para os excluídos do
Skol Beats", afirmou José Mauro Gnaspini, lembrando que os
ingressos para o evento custam
até R$ 200.
Entre as novidades deste ano
está o palco montado na rua
Vieira de Carvalho, conhecido
ponto de encontro gay, próximo ao largo do Arouche. O local, no entanto, não terá uma
programação específica para o
público GLBT, com exceção
dos shows de Cauby Peixoto e
Ângela Maria.
"Ali é uma área onde moram
pessoas mais velhas, por isso
tentamos compor a população
local e o público gay", explicou
Gnaspini.
As unidades do Sesc participarão com horários estendidos
para contemplar a Virada. Algumas, como o Sesc Pompéia e
o Cinesesc, funcionarão durante toda a noite.
Os promotores esperam ainda a adesão de bares, restaurantes e outras instituições, como
a Pinacoteca do Estado e o MIS,
que já estão na programação.
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