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Artista esteve
em 5 Bienais
da Reportagem Local
Amilcar de Castro nasceu
em 1920, na cidade mineira
de Paraisópolis. Formou-se
em Direito, mas não exerceu a profissão.
Em 1944, iniciou seus estudos de desenho e pintura
com Alberto da Veiga
Guignard, que o introduziu
na técnica do lápis duro,
com o qual sulcava as folhas de papel, primeiro índice dos cortes que faria nas
chapas de ferro que o tornariam o mais importante
escultor brasileiro em atividade, reconhecível pelas
monumentais esculturas
em chapas de ferro cortadas e dobradas. Também
estudou escultura com
Franz Weissmann, outro
nome fundamental da arte
brasileira neste século.
Em 1952, mudou-se para
o Rio. Em 1956, participou
da Exposição de Arte Concreta em São Paulo, mas
rompeu com o grupo. Design gráfico, no ano seguinte, Amilcar assinou o projeto de reforma gráfica do
"Jornal do Brasil".
Em 23 de março de 1959,
junto com Lygia Clark,
Weissmann, Ivan Serpa,
Ferreira Gullar e Lygia Pape, assinou o Manifesto
Neoconcreto, que se opunha ao excesso de racionalismo da arte concreta.
Em 1968 e 1970, Amilcar
ganhou duas bolsas da
Fundação Guggenhein, o
que possibilitou a sua permanência nos EUA por três
anos. Voltou ao Brasil em
1971. Já participou de cinco
edições da Bienal de São
Paulo.
(CF)
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