São Paulo, terça, 12 de maio de 1998

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Artista esteve em 5 Bienais

da Reportagem Local

Amilcar de Castro nasceu em 1920, na cidade mineira de Paraisópolis. Formou-se em Direito, mas não exerceu a profissão.
Em 1944, iniciou seus estudos de desenho e pintura com Alberto da Veiga Guignard, que o introduziu na técnica do lápis duro, com o qual sulcava as folhas de papel, primeiro índice dos cortes que faria nas chapas de ferro que o tornariam o mais importante escultor brasileiro em atividade, reconhecível pelas monumentais esculturas em chapas de ferro cortadas e dobradas. Também estudou escultura com Franz Weissmann, outro nome fundamental da arte brasileira neste século.
Em 1952, mudou-se para o Rio. Em 1956, participou da Exposição de Arte Concreta em São Paulo, mas rompeu com o grupo. Design gráfico, no ano seguinte, Amilcar assinou o projeto de reforma gráfica do "Jornal do Brasil".
Em 23 de março de 1959, junto com Lygia Clark, Weissmann, Ivan Serpa, Ferreira Gullar e Lygia Pape, assinou o Manifesto Neoconcreto, que se opunha ao excesso de racionalismo da arte concreta.
Em 1968 e 1970, Amilcar ganhou duas bolsas da Fundação Guggenhein, o que possibilitou a sua permanência nos EUA por três anos. Voltou ao Brasil em 1971. Já participou de cinco edições da Bienal de São Paulo. (CF)



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