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Mostra reúne premiados do Marcantonio Vilaça em SP
Eduardo Berliner e Henrique Oliveira são dois destaques
Divulgação
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Quadro de Henrique Oliveira que está agora na mostra de premiados do Marcantonio Vilaça no Ibirapuera
DA REPORTAGEM LOCAL
É uma pintura mais sintética
e materializada no espaço que
aparece com força no recorte
de vencedores da última edição
do prêmio Marcantonio Vilaça.
Já bastante conhecidos, Eduardo Berliner e Henrique Oliveira dominam a mostra que
está agora no MAC-Ibirapuera.
Na levada mais sintética,
Berliner mostra nesse conjunto de pinturas que soube enxugar o volume de referências que
apareciam em seus primeiros
trabalhos. Junto de sua tela
mais antiga, expõe agora quadros que partem da observação
de uma única (e bizarra) cena.
Surge no horizonte uma torre de aeroporto abandonada,
um momento banal do piloto
na cabine do avião. No lugar da
montagem, Berliner experimenta agora o retrato instantâneo desse seu mundo tão real
que parece de mentira.
No espaço, Oliveira volta a
suas composições com chapas
de compensado e madeira bruta, mas contrapõe a elas o brilho de suas telas. São pinceladas grossas e seus contornos,
silhuetas líquidas que contrastam com a casca suja do entulho que usa nas instalações.
Outros vencedores, Armando Queiroz, Rosana Ricalde e
Yuri Firmeza seguem poéticas
individuais. Queiroz, revelado
agora, faz uma obra de forte
senso histórico, explorando
questões do Pará, onde nasceu.
Ricalde trabalha abstrações
com mapas de versos e recortes
de atlas. Arranca mares e rios
num deles, enquanto no outro
elimina as massas terrestres.
(SILAS MARTÍ)
MARCANTONIO VILAÇA
Quando: ter. a dom., das 10h às 18h
Onde: MAC-Ibirapuera (pq. Ibirapuera, portão 3, tel. 5573-9932)
Quanto: entrada franca
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