DA REPORTAGEM LOCAL

Enquanto pipocam novas discussões sobre o que é ou não arte dentro da novíssima cultura digital, por aqui, o Festival Internacional de Linguagem Eletrônica dá início hoje à sua quarta edição.
Em cerca de dez anos de vida (comercial), a internet já é responsável por exibir, difundir e incentivar a maior fatia dessa produção, incluídos aí os webfilmes, os hipertextos, as animações em flash e a própria webarte.
E o File, que acontece neste ano no Paço das Artes e no Centro Brasileiro Britânico, tem ainda um pé na internet (www.file.org.br). Lá, podem ser "visitadas" as obras e conhecidas as cerca de 72 horas de produção musical eletrônica disponível dentro da seção Hipersônica, que deixa de ser apenas virtual e ganha materialidade, no próximo sábado.
Híbridos entre o material e o digital, destacam-se as instalações "Stream", do inglês Simon Biggs, que questiona nossa singularidade no mundo, e "Trans U", máquina de criação de paisagens sonoras que une tecnologia e elementos da natureza. (DA)