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ARTES CÊNICAS
Teatro X dá início a mostra "radiográfica"
PEDRO IVO DUBRA
DA REDAÇÃO
Tem início hoje, alongando-se até 14/12, a mostra "Radiografia (X) de um Teatro Vivo",
no Estúdio Teatro X, na praça
Roosevelt. No vizinho Espaço
dos Satyros, em setembro,
aconteceu movimentação parecida. Por lá, entretanto, as atividades estavam programadas
para ininterruptas 72 horas.
O conceito do evento, excetuado o tempo despendido, é
semelhante ao do teatro próximo. Peças teatrais dividirão espaço com debates, shows e exposições de artes plásticas.
Às 20h, o grupo Teatro Ventoforte inaugura a programação, mostrando um repertório
de canções originais de espetáculos seus. Toda segunda-feira,
apresenta-se um novo conjunto. Entre eles, nas próximas semanas, estão a Cia. do Latão e o
Folias d'Arte.
A partir de amanhã é a vez de
a peça "Os Camaradas" ser encenada. Elogiada no último
Festival de Teatro de Curitiba, a
montagem da catarinense Cia.
Carona de Teatro narra as dificuldades de um casal desempregado. Faz somente três
apresentações.
Eixo central da mostra é a comemoração do fechamento da
intitulada Trilogia do Sangue.
O Teatro X, fundado em 98,
montou três espetáculos calcados em mitos gregos, tratados
em abordagem contemporânea. "Espólio", "A Falha Trágica" e "Prometeu Enjaulado"
são ora seguidos por shows, ora
por debates. No último dia, 14/
12, a companhia mostra "Cidadão de Papel", inspirado na
obra de Gilberto Dimenstein.
Entre os participantes das
mesas-redondas, estão Ignácio
de Loyola Brandão, Claudia
Schapira, Aimar Labaki, Fernando Peixoto, Sebastião Milaré, Gianni Rato, Antonio Abujamra, Alberto Guzik, Silvana
Garcia, Roberto Lage, Mário
Bortolotto e Kil Abreu.
"Chamamos essas pessoas de
"chapas do x". Chapa, radiografia, X, todas essas palavras fazem uma analogia com a questão de ver o teatro por dentro,
com profundidade", afirma
Régis Santos, 32, um dos três
curadores da mostra. A programação completa pode ser obtida pelo tel. 3231-0178.
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