DA REDAÇÃO

A nova sede da Casa de Cultura de Israel - Centro da Cultura Judaica é inaugurada oficialmente hoje com duas exposições que corroboram a intenção da instituição de "divulgar a cultura judaica para não-judeus".
A maior exposição, "Anne Frank - Uma História para Hoje", toma como fio condutor a história da menina judia que relatou em seu diário o dia-a-dia num esconderijo holandês durante dois anos para, através de painéis fotográficos, apresentar o reflexo da ascensão do partido nacional-socialista de Adolf Hitler.
A mostra, itinerante, é uma produção da Anne Frank House de Amsterdã, na Holanda, e já passou por cerca de 50 países e algumas cidades brasileiras.
Trinta painéis reproduzem fotos de arquivos históricos e da família Frank. A vida da família ganha contrapontos históricos, desde o nascimento de Anne Frank, em 1929, quando o nazismo começa a ganhar força na Alemanha, até a ida de toda a família para a Holanda, em 1933, quando Hitler é eleito chanceler, com o aparecimento e fortalecimento das leis anti-semitas. Também estão registradas as consequências da Conferência de Wannsee, em 1942, quando comandantes da SS se reuniram para dar a "solução final à questão judaica", o que significou o extermínio em massa dos judeus.
Outra exposição revela Israel no ano de seu cinquentenário, em fotos das brasileiras Elaine Eiger e Luize Valente. "Israel: Rotas e Raízes" traz 62 imagens do país.