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São Paulo, segunda-feira, 15 de dezembro de 2003
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ELETRÔNICA Com palestras e venda de equipamentos, evento funciona como intercâmbio entre profissionais das pistas Feira de DJs põe à mostra cena nacional
THIAGO NEY DA REDAÇÃO Para quem gosta de música eletrônica, são poucas as coisas que dão tanto prazer quanto ir numa boa loja -ou num bom site-, comprar aquele vinil que acaba de sair e tocar em casa ou numa festa em um toca-discos decente. O problema é que esse hábito está cada vez mais sendo considerado um luxo. Para tentar driblar isso, foi criada a DJ Pechincha. A feira, iniciativa da escola de DJs e de produção DJ Ban, funcionará até sábado e servirá como uma espécie de intercâmbio de álbuns, singles e equipamentos profissionais, como pick-ups, mixers etc. Aberto ontem, o evento tentará fazer com que o público em geral conheça um pouco mais sobre o universo da música eletrônica com palestras de jornalistas, produtores e DJs. "O objetivo da feira é comercializar os discos a preços acessíveis. Hoje um vinil importado chega ao país com 78% de imposto e não é vendido por menos de R$ 40", diz Thiago Grazioli, 22, gerente de marketing da DJ Ban. Promoções Os discos na feira, adquiridos em consignação com alguns DJs experientes, como Gu, Allex S., Ana & David, custarão entre R$ 15 e R$ 20. "Os equipamentos também são muito caros. O toca-disco mais utilizado no mundo, o Technics, não tem distribuição no Brasil. Temos de mandar importar da Alemanha ou da Inglaterra", conta Grazioli. Segundo os organizadores da DJ Pechincha, os equipamentos, também obtidos por consignação, serão vendidos entre 30% e 40% mais baratos do que o preço de mercado. Entre os palestrantes do evento, estão o inglês Ade Fenton, que veio ao Brasil para uma apresentação em festa promovida pelo núcleo Circuito, no próximo sábado. DJ de hard tecno do selo Advanced, Fenton falará sobre sua carreira como DJ e produtor musical. Outros assuntos em pauta nas palestras: a música eletrônica na mídia e diferenças entre as cenas brasileira e inglesa, estilos como tecno e drum'n'bass. Próximo Texto: Erudito/OSESP: Novas charadas musicais brasileiras Índice |
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