São Paulo, domingo, 16 de junho de 2002
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Ibirapuera, USP e parque Villa-Lobos estão entre as opções para levar a sua magrela Sobre duas rodas
DA REDAÇÃO Exercícios de resistência física, trilhas ecológicas ou simples passeios pelo parque: para tudo isso a bicicleta pode ser a melhor companheira do paulistano -especialmente nestes domingos quentes de um inverno que tem custado a chegar. Uma das opções mais conhecidas na cidade para os ciclistas é o parque Ibirapuera. Além dos muitos quilômetros disponíveis para quem quiser pedalar, o parque é um dos lugares mais ricos em programação cultural contígua à área das bicicletas. Na pausa para o descanso, vale conferir a exposição "500 Anos de Arte Russa", recém-aberta na Oca. As obras abarcam desde os ícones bizantinos até a arte contemporânea, passando pelo simbolismo, pela crucial vanguarda russa e pelo realismo socialista. Outro ponto de parada pode ser o MAM, onde são exibidas "Espelho Selvagem - Coleção Nemirovsky", com trabalhos de Guignard, Portinari e Di Cavalcanti, e "Paralelos - Coleção Cisneros", mostra que reflete a produção artística brasileira da segunda metade do século 20. Hoje, excepcionalmente, ela tem entrada franca. De volta aos pedais, próximo ao Ibirapuera há ainda o Parque das Bicicletas, uma ciclovia de 3 km voltada especialmente voltada para os atletas. Por motivos de racionamento de energia, a área tem ficado aberta apenas até as 19h. Aos domingos, o elevado Costa e Silva, mais conhecido como Minhocão, também abre espaço para os amantes das bikes. Aproveitando a proximidade, vale a pena dar uma pedalada até o Centro Universitário Maria Antônia, que expõe obras do grupo Ruptura, em "Arte Concreta Paulista". Separados pela marginal Pinheiros, cada qual em uma das margens do rio, o parque Villa-Lobos e a USP são outras alternativas para quem gosta de passear sobre duas rodas. No parque, há uma ciclovia de 1,5 km. Do outro lado do Pinheiros, na Cidade Universitária, o ingrediente cultura volta a se misturar ao passeio. É possível andar de bicicleta no campus, durante a semana, das 6h às 20h. Fora desse horário, a entrada passa a ser controlada e exclusiva a alunos e funcionários da USP. Aos finais de semana, o trânsito, das 10h às 16h, é liberado com restrições. Para visitar o MAC (Museu de Arte Contemporânea) e o MAE (Museu de Arqueologia e Etnologia) é preciso se identificar na portaria da universidade. Além dessas instituições, que expõem acervos permanentes, o Paço das Artes exibe a "Temporada de Projetos 2002", dos artistas plásticos Sheila Hara e João Carlos de Souza. Programe-se Por fim, quem quiser encarar uma pedalada mais puxada pode procurar o Clube do Pedal, formado pelo Sesc Ipiranga e que há anos organiza passeios alternativos pelas ruas de São Paulo. Num trajeto de cerca de 50 km (ida e volta), o grupo pretende chegar até o Horto Florestal no próximo domingo, dia 23. A participação é gratuita, mediante inscrição com antecedência. Só não se esqueça dos equipamentos de segurança. Próximo Texto: Estréia: Teatro Móvel leva peça à periferia de SP Índice |
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